Após toda a polémica nos festejos da conquista do Mundial feminino por parte de Espanha, Luis Rubiales acabou por ceder à pressão, três semanas mais tarde, demitindo-se do cargo de presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF). Ainda assim, as jogadoras que se sagraram campeãs mundiais há sensivelmente um mês recusam-se a jogar pela sua seleção enquanto não se verificarem mais mudanças na direção do organismo de futebol espanhol.
Segundo escreve o jornal Mundo Deportivo, as 23 jogadoras que levaram a medalha mundial de ouro para casa - entre as quais Jenni Hermoso após o polémico beijo dado por Rubiales - vincaram a sua posição de renúncia temporária à seleção e comunicaram à treinadora Montse Tomé, pouco depois do anúncio da mais recente convocatória para a Liga das Nações feminina.
Desta forma, a nova selecionadora - que ocupou a vaga deixada por Jorge Vilda - terá de repensar a sua lista de convocados perante a posição inalterável das 'estrelas da sua seleção' que, assim, não estarão disponíveis para os jogos diante de Suécia e Suíça, nos próximos dias 22 e 26 de setembro.
As saídas de Jorge Vilda e Luis Rubiales dos cargos de selecionador feminino e presidente da RFEF não terão sido, por isso, suficientes para convencer as jogadoras a voltar atrás na decisão de contestar a atitude do ex-líder do organismo, bem como a posição de outros dirigentes que integram a Federação espanhola.
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