Adversário de qualidade: Tem muita qualidade individual que se traduz na força do coletivo. Apesar de ter mudado de treinador, e tendo sido dominador na Serie A no ano passado, é uma equipa que mantém essa força que teremos de contrariar. Amanhã vamos apresentar uma equipa de qualidade e com a mesma ambição para podermos ser competitivos e discutir o jogo.
Readaptação para outro contexto: Será diferente não no que será a nossa ambição e determinação, mas por aquilo que é a mais valia dos nossos oponentes. Estamos num grupo com três equipas muito fortes, onde seremos postos à prova com uma exigência máxima. Teremos de ter uma readaptação à abordagem ao jogo, que será mais rigorosa e comprometida para podermos estar ao nível daquilo que o jogo nos possa trazer. Vamos ter pela frente o campeão italiano que é uma equipa fortíssima. Temos possibilidades de termos a capacidade de discutir o jogo até ao fim.
Ambição incutida nos jogadores: Tenho falado constantemente, independentemente da competição em que possamos estar, que um dos pontos fundamentais é termos a ambição de ganhar e de nunca nos cansarmos de ganhar. A verdade é que não resposta a coisa nenhuma. Será sempre melhor podermos ganhar em cima de ganhar. Quando falamos desta ambição, é um sentimento de missão cumprida em termos daquilo que é o objetivo e da preparação que teremos para cada um dos jogos. Sabemos o contexto em que estamos e aquilo que é necessário termos em termos de coerência e exigência que vamos ter na competição. Que não seja uma competição que nos castre a ambição nem o gosto de a podermos competir. Que seja uma competição em que possamos ser leves e disfrutar dela, mas sempre com mentalidade ganhadora.
Usar a Champions como forma de libertar a equipa do que foi o início de época na I Liga: Olhamos sempre para a Liga. Temos 9 jogos e ganhámos 6. O arranque na Liga é que não é coincidente com as nossas ambições. Temos de olhar para esta competição com a mesma ambição, mas sem a obrigação. Isto pode aligeirar a carga emocional sobre os jogadores. Não vamos jogar por jogar, mas desfrutar com o sentimento da ambição que eu quero que possamos ter em termos de equipa. Estamos inseridos num grupo competitivo e numa competição em que queremos estar. Esta competição nunca pode ser um problema para nós. Tem de ser a solução que apresentámos para aquilo que é o nosso crescimento enquanto equipa e clube. Amanhã vamos ter um Braga que não se vai encolher frente a um adversário, mas sim procurar ganhar o jogo. Este é também o ADN da equipa. Só dessa forma conseguimos continuar a crescer de forma proveitosa em termos coletivos.
Duelo com o Napoli é um confronto direto por uma vaga nos 'oitavos'? Uma vez que não houve nenhum jogo ainda, será sempre prematuro dizermos que este jogo terá mais importância do que o segundo ou o terceiro. Nesta altura há quatro equipas que vão procurar dar o seu melhor e que amanhã terão o seu primeiro jogo para poder aferir e avaliar aquela que é a sua real capacidade.
Reflexões após derrota em Faro: É uma reflexão normal e natural que faço em cima de derrotas ou vitórias. Este jogo em nada alterou o que foi a nossa abordagem em termos de trabalho diário. Temos quatro dias para poder em função deste Napoli. Não tenho dúvidas sobre o onze que irei apresentar amanhã. Tenho procurado ser sempre coerente ao dizer que o jogo que virá será sempre o mais importante e será sempre aquele em que apresentamos a melhor equipa.
Que Napoli espera amanhã: De uma forma geral, espero um Napoli muito forte. Tivemos a oportunidade de ver o jogo frente à Lazio que perderam, o jogo frente ao Genoa em que recuperaram e empataram o jogo. É uma equipa que nos deixa alerta porque procurará ser forte na abordagem ao jogo. Aquilo que mais me preocupa é que Sporting de Braga possamos ter para que possamos ter o foco interno. Iremos ter um Braga em busca daquilo que possa ser a competitividade adequada para que possamos vencer o jogo.
José Fonte, com 40 anos, a marcar Osimhen preocupa-o? Diria que aquilo que é a minha preocupação é como é que os centrais no Napoli vão segurar o Banza, o Abel Ruiz, o Alvaro Djaló, o Bruma. Estamos a falar de centrais na casa dos 30 anos também.
Braga tem mais jogos nas pernas. Influencia alguma coisa? A parte física não influencia nada. Temos mais cinco jogos, mas nesta altura nada isso influencia.
Filosofia de Rudi Garcia: É uma equipa que joga em 4-3-3, com dois alas muito abertos e um ponta de lança que forte no ataque à profundidade. É uma equipa que procura dar muita largura com bola, com três médios muito móveis. Alterna entre uma construção a quatro e a três, mas sempre mantendo largura através dos laterais e dos alas, com o ponta de lança a ser uma referência na finalização das jogadas.
Opinião sobre o que espera da partida: Há uma opinião generalizada de que o jogo será mais difícil para o Braga. Daquilo que pude ler e ouvir, há esse sentimento. Em termos teóricos, podemos apontar o Napoli como favorito ao jogo. No entanto, a parte teórica não invalida a nossa ambição e determinação para tentar contrariar. Queremos ter uma equipa que pode superar o adversário.
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