Por ocasião do 101.º aniversário do clube 'preto e branco', o dirigente realçou que os minhotos devem repetir as qualificações europeias de 2021/22 e de 2022/23, mas com a ambição de melhorarem as suas prestações internacionais, depois de afastados na terceira pré-eliminatória da Liga Conferência Europa de 2022/23, perante os croatas do Hajduk Split, e na segunda pré-eliminatória da mesma competição nesta época, perante os eslovenos do Celje.
"É importante continuar com o rigor financeiro. Para este ano, achamos muito importante fazer a terceira qualificação para a Europa. É importante fazer melhor figura fora [do país]. É um desígnio que, para o ano, queremos obviamente melhorar", disse, à margem da cerimónia de hastear a bandeira do clube, no exterior do Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães.
Depois de um verão em que os vimaranenses arrecadaram 18,9 milhões de euros e gastaram 2,25 milhões em atletas, o dirigente sublinhou que o Vitória tem de crescer com "passos firmes", mas "de forma sustentada", sem "passos grandes que prejudiquem o futuro".
Convencido de que o aniversário é um dia de "pôr os pés no chão e perceber o tamanho do Vitória", com "responsabilidade e compromisso", António Miguel Cardoso disse ainda querer "dar passos mais firmes em relação à nova academia", uma infraestrutura para o futebol profissional projetada para um local nas margens do rio Ave, na intersecção das freguesias de Silvares, de Brito e de Ponte, a oeste da cidade.