Andre Villas-Boas é apontado normalmente como um dos candidatos à presidência do FC Porto após a saída (inevitável, falta saber quando) de Jorge Nuno Pinto da Costa. Villas-Boas voltou a abordar o tema numa conferência na Faculdade de Economia da Universidade do Porto, sem anunciar uma candidatura: "O FC Porto tem de se preparar para outra fase da sua vida, onde novas lideranças entram".
"As eleições estão marcadas para abril de 2024 e há uma série de considerações pessoais e profissionais que tenho de ter em conta. Os meus amigos consideram a decisão mais irracional da minha vida, não compreendem como pode gerar tanta paixão dentro de mim. Mas a realidade é que a minha família inglesa está intimamente ligada à fundação do FC Porto, coisa que eu só soube mais tarde e que vem reforçar essa sensação de destino", afirmou o antigo treinador dos dragões, citado pelo Jornal de Notícias.
Villas-Boas recordou ainda mais um episódio que o leva a acreditar nesse "destino". "Nunca tinha pensado sobre o assunto e, em 2015, recebo uma mensagem de uma funcionária do FC Porto que me escreveu: 'Sei que um dia vais ser presidente do FC Porto.' O que senti com essa mensagem... Tocou profundamente o meu sentido de destino. Mas esse sentido tem de estar vinculado com a vontade dos sócios", admitiu o técnico.
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