Análise: "A primeira parte foi muito bem conseguida. Com bola, fomos muito competentes e exigentes connosco mesmos. Ocupámos os espaços certos, que era o que o mister tinha pedido. Fizemos o plano de jogo da melhor maneira possível, e foi o que permitiu encontrarmos os espaços para o Cris e para o Gonçalo. Quando fechavam mais, encontrávamos o Bernardo e o Leão, que são dois jogadores muito perigosos no um contra um, sozinhos. Na segunda parte, eles arriscaram um pouco mais, tinham de ir atrás do resultado. Foi mais homem a homem, e não fomos tão competentes a encontrar os espaços, até porque foi mais difícil encontrá-los. Entrámos mais em contra-ataque, faltou um bocadinho mais de calma para, no momento da finalização, fazemos mais golos. Fizemos os golos suficientes para passar, mas sofremos e não queríamos ter sofrido. No primeiro golo, a bola desvia e há um azar, mas o segundo é um golaço e há que dar mérito ao adversário pelo que fez".
Jogo mais exigente para Bruno Fernandes: "Exige de todos. Era o plano que estava montado, era a maneira que o mister entendia que era melhor para nos posicionarmos. Há que seguir o plano à regra, independentemente de ser difícil ou não Estamos ali para dar o máximo. Há muita gente fresca de qualidade no banco para dar lugar, e, se não tivesse pernas para os 90 minutos, estaria alguém pronto para entrar e dar a mesma qualidade ou até mais ao nosso jogo".
Cada vez mais preponderante na seleção: "Sempre tive preponderância. Toda a gente que vem aqui tem preponderância, jogue muito ou jogue pouco. O lugar na seleção é muito caro. Todos temos uma preponderância muito grande. Obviamente que toda a gente quer jogar mais e ter mais espaço. Nos últimos anos, tenho encontrado mais minutos. Quando cheguei, tínhamos jogadores de há alguns anos que tinham um lugar vincado pelo que vinham a fazer na seleção. Tive de conquistar o meu espaço. Acho que o fiz bem, e, agora, estou a ter o meu espaço. Quero continuar assim, e, para continuar assim, tenho de demonstrar em todos os jogos. Os miúdos começam a aparecer... O João Neves vem e é um miúdo que é muito jovem. Eles vão ser cada vez mais jovem e eu vou ser cada vez mais velho, por isso, tenho de dar ao pedal para continuar aqui".
Fazer o pleno de vitórias. "Já era o objetivo. O objetivo era ganhar todos os jogos da qualificação. Vamos para isso. O objetivo de Portugal é entrar sempre para ganhar. Não muda nada".
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