O FC Porto emitiu, ao início da tarde deste sábado, um comunicado no qual esclareceu o prémio extraordinário pago à administração, no valor de 1,6 milhões de euros, que consta no Relatório e Contas de 2022/23, por "impacto financeiro muito positivo".

Os dragões sublinham que o bónus em causa diz respeito "ao desempenho de 2021/22", em que foi apresentado um lucro de 20,765 milhões de euros, e não ao passado, em que sofreram perdas avaliadas em 47,6 milhões de euros.

"Porque a desinformação corre sempre mais depressa do que a verdade, o FC Porto informa de que o valor pago a título de remuneração variável aos administradores executivos da FC Porto, Futebol SAD se refere ao desempenho de 2021/22, época em  que o FC Porto conquistou o título nacional de futebol e a sociedade apresentou resultados francamente positivos", pode ler-se.

"Importa reafirmar que para haver lugar ao pagamento de prémios à administração têm de se verificar três condições cumulativas. Ser campeão; Apuramento para a Liga dos Campeões (aparentemente está conseguido ao ser campeão, mas pode não se verificar se o “ranking” de Portugal não o permitir, ou por uma qualquer sanção da UEFA, por exemplo); O exercício terminar com lucro", prossegue.

"Estas três condições verificaram-se e a razão para o valor da remuneração variável estar inscrito no relatório ontem tornado público é o simples facto desses valores terem sido pagos durante o exercício entre 1 de julho de 2022 e 30 de junho de 2023. De resto, os prémios ao plantel, à equipa técnica e à administração são sempre pagos na época seguinte à que determinou esse direito", completa.

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