A principal seleção angolana corre, neste momento, sérios riscos de vir a falhar os dois primeiros encontros da fase de apuramento para o Campeonato do Mundo de 2026, diante de Cabo Verde e Maurícias, agendados para 16 e 21 de novembro, respetivamente.
A apenas cinco dias do arranque dos trabalhos da equipa comandada pelo treinador português Pedro Soares Gonçalves, a Federação Angolana de Futebol (FAF) não dispõe de condições monetárias para suportar estágios, viagens e outras necessidades básicas.
Em declarações prestadas, esta quarta-feira, ao jornal Correio da Kianda, o vice-presidente do organismo, José Carlos, assumiu que, para já, nada garante que seja possível assegurar os mínimos para que os trabalhos decorram com normalidade.
"Para esta operação qualificativa ao Mundial'2026, a Federação está a engatinhar, está completamente coxa, estamos a fazer da tripa coração para podermos participar dessa dupla jornada", afirmou.
Angola, recorde-se, partilha o Grupo D da fase africana de acesso à competição com Maurícias, Líbia, Essuatini, Camarões e Cabo Verde.
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