Sérgio Conceição foi confrontando esta sexta-feira, na conferência de imprensa de antevisão do jogo com o Vitória SC, com os assobios à equipa que tiveram lugar no final do jogo frente ao Antuérpia.
O técnico dos azuis e brancos admitiu perceber essa impaciência, assumindo que, por vezes tem vontade de assobiar desde o banco, mas considera que devia haver mais paciência por parte dos adeptos.
"Assobio do banco. São oito jogos na fase de grupos da Liga dos Cmapeões, perdemos um, ganhámos sete, perdemos com o Barcelona. Depois do Brugge [na época passada], tivemos sete vitórias em oito. Eu aplaudia na bancada. Mas ao ver erros que cometemos com o Antuérpia, com o adversário em inferioridade numérica, eu como adepto na bancada era capaz de dar uma "assobiadelazinha". É o futebol", começou por dizer Conceição.
"Há a obrigatoriedade de ganhar e de jogar bem. Se isso não acontecer... Nem vou falar dos jogadores ausentes, senão começam a dizer que é desculpa. Podia dar algumas justificações, houve alguma impaciência das bancadas em relação à nossa dinâmica em posse, não percebendo - e os adeptos não têm de perceber - quem estava em jogo, de que maneira constroem os centrais; os médios, se olham para a baliza ou para os corredores centrais; que tipo de movimentos é que os nossos avançados fazem", prosseguiu.
"Meti o Francisco [Conceição] e outros jogadores para retificar algumas situações, que se calhar em 11 para 11 tínhamos mais facilidade em chegar ao golo, pelas características dos jogadores dentro do campo. Mas os adeptos lá querem saber disso, querem é meter a bola dentro e ouvir a bola na rede. Eu também. Às vezes também me dá vontade de assobiar no banco, uma vezes para os adeptos, outras para os jogadores e outras para mim próprio", finalizou o treinador do FC Porto.
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