O Aberdeen denunciou, esta sexta-feira, em forma de comunicado emitido através das plataformas oficiais, um suposto caso de racismo dirigido a Pape Habib Guèye, no encontro da quarta jornada da fase de grupos da Liga Conferência Europa, diante do PAOK.
"O Pape tem o apoio incondicional dos companheiros de equipa, e todos no Aberdeen vão cooperar totalmente com a UEFA, no decorrer das investigações a este episódio muito grave. Enquanto clube, temos zero tolerância para qualquer tipo de discriminação", pode ler-se.
O conjunto grego, por seu lado, negou as acusações, de forma perentória: "Nunca houve comportamentos racistas no Toumba, que, de qualquer maneira, não seriam tolerados. Este incidente específico é, claramente, produto da imaginação".
"Não chegou ao conhecimento de nenhum delegado da organização. Ao invés, o comportamento desafiante dos suplentes do Aberdeen, aquando do golo do empate, foi evidente, e, com o devido crédito, os adeptos deles não reagiram, de todo", refere.
A partida em causa terminou empatada a duas bolas, tendo os golos do conjunto escocês surgido aos 14 e aos 70 minutos, por intermédio de Luís Duk (luso-caboverdiano formado no Benfica) e Jamie McGrath, respetivamente.
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