O pai de Luis Díaz concedeu, esta sexta-feira, uma conferência de imprensa, 24 horas depois de ter sido solto pelo Exército de Libertação Nacional (ELN) colombiano, grupo que o manteve sequestrado durante um total de 13 dias.
Luis Manuel Díaz assegurou que se encontra bem de saúde, isto apesar de ter sofrido alguns ferimentos nos pés, devido ao longo caminho que teve de percorrer, antes de ser libertado e entregue a uma comissão humanitária, que o levou de volta a casa.
"Estava longe de La Guajira, porque tive de caminhar durante 12 dias. Fazia caminhas de oito, onzes, doze, sete ou seis horas para poder chegar aos locais onde estaria mais seguro. Tenho a certeza de que estive muito perto da fronteira", afirmou.
"Não consegui perceber qual foi a razão do meu sequestro, porque, entre eles, diziam que não tenho problemas familiares com ninguém. Todos sabem que sou uma pessoa lutadora e trabalhadora", acrescentou, citado pela estação televisiva colombiana Noticias Caracol.
"Estive numa espécie de monte, mas era uma história diferente (...). Foi uma caminhada bastante dura, com muita montanha e muita chuva. Não conseguia dormir tranquilo, foi muito difícil, apesar de ter sido bem tratado", completou.
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