Depois de episódios violentos na Assembleia Geral Extraordinária desta segunda-feira, em que adeptos do FC Porto envolveram-se em confrontos físicos, o clube emitiu um comunicado em que repudia esses atos e promete "identificar os responsáveis por agressões físicas", bem como instaurar processos disciplinares.
Mesmo após as críticas de André Villas-Boas e Nuno Lobo quanto à capacidade do recinto em receber uma grande quantidade de associados, o FC Porto prefere realçar este fator como muito positivo e um sinal de vitalidade do FC Porto.
Já nesta terça-feira, o putativo candidato à presidência do FC Porto e antigo treinador da equipa principal deixou críticas aos órgãos sociais por assistiram "impávidos e serenos" às agressões.
Leia o comunicado do clube: "Sobre os acontecimentos que marcaram a Assembleia-Geral do FC Porto realizada ontem, a direção do clube tem a comunicar:
1. Participou nesta assembleia uma quantidade de associados muito superior ao habitual, o que é um sinal de vitalidade do FC Porto e da sua dimensão associativa que cumpre assinalar como muito positivo.
2. A reunião começou com uma intervenção do presidente do FC Porto em que, ao anunciar o seu próprio voto de reprovação de alguns artigos da proposta de estatutos, se indiciou que a noite poderia ficar marcada por um debate franco e aberto da proposta que estava a ser apreciada.
3. Os desacatos entre associados, incluindo agressões físicas, que se geraram durante a intervenção de um membro da comissão de revisão dos estatutos e depois da participação de um associado são condenáveis e mancham uma história centenária de cultura democrática.
4. A direção do FC Porto recorrerá aos meios que tem ao seu alcance para identificar os responsáveis por agressões físicas e mobilizará os restantes órgãos sociais tendo em vista a abertura de processos disciplinares.
5. A direção do FC Porto desenvolverá todos os esforços para auxiliar a mesa da Assembleia-Geral a garantir máximas condições de segurança na reunião da próxima segunda-feira.
A direção do FC Porto apela a que os associados voltem à Assembleia-Geral de 20 de novembro, convicta de que, ao contrário do que aconteceu ontem, todos saberão estar à altura do momento e dignificar o FC Porto."
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