José Fernando Rio, candidato derrotado nas últimas eleições do FC Porto, em 2020, concedeu, esta quarta-feira, uma entrevista à Rádio Renascença, na qual condenou o caos que se instalou na Assembleia Geral da passada segunda-feira.
Na opinião do jurista, os episódios registados na Dragão Arena, com sócios agredidos e ameaçados, constituem "uma vergonha" e uma "página negra na história" do clube, pelo que cabe, agora, ao próprio "tomar medidas" para que o mesmo não se venha a repetir, na nova reunião magna, agendada para 20 de novembro.
"Todos os órgãos sociais estivavam presentes, viram o que se passou e há imagens. Se o clube quiser atuar, e preservar a sua imagem, tem todos os meios para agir, não sei é se tem essa vontade. Eu gostava que tivesse", afirmou.
"O Ministério Público tem liberdade total de ação. Não estou convencido de que consiga reunir muita prova, mas acho bem, porque houve desacatos, insulto e ameaças, são atos que devem ser investigados", acrescentou o jurista.
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