Cristiano Ronaldo chegou ao Al Nassr há quase um ano, deixando o mundo de boca aberta pelo facto de ter optado pela Arábia Saudita para prosseguir a carreira, semanas depois de ter saído do Manchester United pela porta pequena e de costas voltadas com Erik ten Hag. No entanto, o clube saudita não pagou um 'único tostão' pela contratação de CR7, revelou Saad Al-Ladhiz, vice-presidente da Liga Saudita, esta segunda-feira, explicando que foi o governo da Arábia Saudita quem financiou, na totalidade, a contratação do craque português.
"Foi o programa que financiou o acordo. O Al Nassr não pagou nada. Este movimento desportivo é semelhante ao movimento que acontece nos restantes sectores da sociedade e é o resultado dos programas lançados por Príncipe Mohammed bin Salman, Príncipe Herdeiro e Primeiro Ministro", afirmou Saad Al-Ladhiz, na antena do programa 'Koura' do canal Rotana Khalijiya, citado pelo jornal Asharq Al-Awsat.
O vice-presidente da Liga Saudita deixou, ainda, a certeza de que "o que está a acontecer em termos de desenvolvimento na Liga Saudita não se limitará à liga profissional, mas sim às primeiras e segundas divisões".
Também a contratação de Neymar, no último verão, por parte do Al Hilal, orientado por Jorge Jesus, foi financiada da mesma maneira. Ou seja, os clube saudita nada pagou e foi o fundo do governo quem proporcionou a chegada de Neymar.
O internacional português Otávio, que trocou o FC Porto pelo Al Nassr, o croata Brozovic e o espanhol Laporte, que também assinaram pelo clube comandado por Luís Castro, são outros exemplos.
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