Sonho 'Cancel(o)ado'... por agora: As notas do Barcelona-FC Porto

Internacional português marcou e deu a marcar, obrigando os dragões a disputar uma 'final' com o Shakhtar Donetsk pelos oitavos-de-final da Liga dos Campeões.

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© Getty Images

Carlos Pereira Fernandes
29/11/2023 07:06 ‧ 29/11/2023 por Carlos Pereira Fernandes

Desporto

Análise

A história repetiu-se. O FC Porto voltou, esta terça-feira, a deixar apontamentos positivos, desta feita, no Estádio Olímpico Lluís Companys. No entanto, à imagem do que já tinha acontecido no Dragão, perdeu, pela margem mínima. Neste caso, por 2-1.

Uma partida de grande intensidade, que, no primeiro tempo, foi de parada e resposta. Primeiro, João Cancelo atirou ao lado, depois, Ronald Araújo bloqueou um remate perigoso de Zaidu Sanusi, depois, Diogo Costa negou o golo a Raphinha... e por aí em diante.

Aos 26 minutos, a bola beijou a rede pela primeira vez, pelos pés de Mehdi Taremi, mas o lance foi invalidado, por posição irregular. Já à segunda, quatro minutos depois, o remate certeiro de Pepê, a passe de Wenderson Galeno, acabou mesmo por valer.

As expetativas azuis e brancas estavam nos píncaros... mas não durante muito tempo. Isto porque, dois minutos depois, João Cancelo 'sacou da varinha mágica' e, no seguimento de uma brilhante iniciativa individual, repôs a igualdade no marcador.

No segundo tempo, o Barcelona subiu significativamente de rendimento e acabou por não dar hipótese. Na primeira vez em que tocou na bola, após voltar dos balneário, João Félix atirou à barra. Na segunda, fez a bola passar a centímetros do poste.

Mas à terceira foi mesmo de vez. O avançado formado no Benfica combinou com o compatriota João Cancelo e surgiu no coração da grande área, onde, de primeira, bateu Diogo Costa, consumando, desta maneira, o resultado final, de uma vez por todas.

Feitas as contas, o Barcelona passa a somar 12 pontos em 15 possíveis, o que o deixa na liderança isolada do Grupo H, já com o apuramento garantido para os oitavos-de-final, uma vez que tem vantagem sobre o FC Porto, no confronto direto.

Seguem-se FC Porto e Shakhtar Donetsk, com nove pontos cada, pelo que vão disputar uma autêntica 'final' pelo acesso à próxima fase, já no próximo dia 13 de dezembro. Fora destas contas, está o Antuérpia, com a contagem a 'zeros'.

Figura

Uma distinção que não pode ir para outro jogador que não João Cancelo. Mesmo jogando na ala esquerda, à qual não está tanto habituado, foi uma constante 'dor de cabeça' para o FC Porto, com uma exibição de gala que fez questão de complementar com um (grande) golo e uma assistência para o compatriota João Félix.

Surpresa

Sérgio Conceição voltou a apostar em Francisco Conceição na esperança de 'mexer' com o jogo, e o jogador emprestado pelo Ajax fez isto mesmo. Já nos instantes finais, procurou 'remar contra a maré', e desferiu mesmo um remate perigoso, que foi parar às mãos de Iñaki Peña.

Desilusão

Uma noite muito complicada para João Mário, que teve pela frente um João Cancelo em 'modo endiabrado'. Defensivamente, foi constantemente ultrapassado pelo compatriota. Já ofensivamente, foi tentando ajudar, aqui e ali, mas acabou por não assumir grande preponderância na manobra azul e branca.

Treinadores

Xavi Hernández: Uma vez mais, voltou a valer a este Barcelona a qualidade individual. Com muitas dificuldades, particularmente, ao nível da construção de jogo, a equipa assentou, sobretudo, na criatividade de João Cancelo e na 'omnipresença' de Frenkie de Jong para não sofrer mais um 'amargo de boca'.

Sérgio Conceição: Uma grande exibição do FC Porto, especialmente, quando teve frescura física para pressionar os catalães e recuperar a bola em zonas adiantadas. Guiados por Pepê, ficou, uma vez mais, a sensação de que os dragões podiam ter saído do duelo com o Barcelona com algo mais na 'bagageira'.

Árbitro

Uma exibição autoritária de Daniele Orsato, numa noite que não lhe causou grandes problemas. Na primeira parte, nem sequer precisou da ajuda do VAR para anular (e bem) um golo a Mehdi Taremi, por posição irregular. A única 'mancha' foi o cartão amarelo não exibido a Iñigo Martínez, aos 52 minutos, por falta dura sobre Evanilson.

Leia Também: De português para português. João Félix marca golaço e provoca o FC Porto

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