"A nossa atitude e predisposição, a nossa forma de enfrentar as coisas e o nosso comportamento, tudo isso nós controlamos e para isso temos de sentir que terminamos o jogo de cabeça erguida, independentemente do que acontecer. É isso que tem que ver connosco e é a parte em que nós estaremos ligados", declarou, em conferência de imprensa de antevisão à receção ao conjunto flaviense, agendada para este domingo.
O treinador 'estorilista' considera que a moralização do grupo atenua qualquer cansaço que possa existir, fruto de entrar para o terceiro jogo no espaço de uma semana, após ter defrontado o Sporting de Braga no passado domingo, pela Liga [derrota por 3-1] e o FC Porto, na quarta-feira, pela Taça da Liga [vitória por 3-1], mas realça não existir qualquer sentimento de euforia no grupo de trabalho após o importante triunfo sobre os 'dragões', que permitiu aos 'canarinhos' carimbar a qualificação para a 'final four' da Taça da Liga,
"Nunca há tempo para euforias. Nem para depressões, nem para euforias. Há tempo para equilíbrio e para sabermos que o nosso foco tem de estar no nosso limite. O que aconteceu na quarta-feira já ficou lá, já não vai mexer em nada no que vamos fazer e sabemos que teremos pela frente um adversário muito difícil, que nos vai exigir concentração máxima, estarmos no nosso melhor e no nosso foco máximo", antecipou, apontando ao Desportivo de Chaves e a uma boa prestação de forma a concretizar o desejo de somar os três pontos em disputa.
O técnico confessou-se, por isso, convicto de que a equipa não transparecerá laxismo e não se 'desligará' das suas obrigações na mudança de competição e de adversário para a 13.ª jornada da I Liga portuguesa.
"A seguir à vitória no Dragão [em novembro, pela I Liga] fizemos um excelente jogo contra o Casa Pia e continuo a achar que fizemos um excelente jogo contra o Mafra. Apenas foi um jogo difícil porque o Mafra foi muito capaz e temos a certeza de que não jogamos sozinhos e por isso há adversários que nos colocam em fragilidade e em momentos difíceis durante muitas partes do jogo. Sabemos que também vamos ter momentos difíceis no jogo, é algo natural", manifestou o treinador, com tranquilidade.
Vasco Seabra tem contado nas últimas semanas com um plantel repleto de opções pelo qual tem distribuído minutos de jogo e aparições oficiais, sem prejuízo dos resultados desportivos, situação que o deixa notoriamente satisfeito.
Por fim, Vasco Seabra deixou palavras de apreço aos adeptos do Estoril Praia pelo apoio dedicado à equipa, cuja expressão considera depois expressar-se na moralização para se transcender dentro de campo.
O Estoril Praia, 14.º colocado, com 10 pontos, recebe o Desportivo de Chaves, 16.º, com os mesmos 10 pontos, no domingo, às 20:30, em encontro da 13.ª jornada da I Liga, no Estádio António Coimbra da Mota, no Estoril, com arbitragem de Carlos Macedo, da associação de Braga.