O advogado e administrador de empresas Marcelo Teixeira, apenas uma hora depois de ter sido eleito como novo presidente do Santos, anunciou a decisão, num ato eleitoral marcado por incidentes e protestos pela situação do clube.
"No campeonato paulista poderemos jogar normalmente com a camisola 10, mas no campeonato brasileiro, enquanto não voltarmos à primeira divisão, um nível digno de Pelé, não jogaremos com a camisola 10", disse Teixeira, que volta à liderança do clube que presidiu por seis mandatos, entre 1992 e 1993 e entre 2000 e 2009.
Para o dirigente, eleito para ajudar o Santos a sair da maior crise da história, a segunda divisão não faz jus ao número (10) eternizado por Pelé.
"Em sua memória e em sua honra, já que dedicamos este ano às homenagens a Pelé após sua morte (em 29 de dezembro), vamos continuar com essa missão. Enquanto não voltarmos (à primeira divisão), o Santos Futebol Clube não vestirá a camisola mais gloriosa da sua história, a 10", acrescentou.
No sábado foi também inaugurado o 300.º Cruyff Court no mundo, precisamente em Santos, numa cerimónia prestou homenagem a duas lendas do futebol. Resultado de uma colaboração entre a Fundação Cruyff, a UEFA Foundation for Children e a Fundação Pelé, o novo espaço irá servir crianças e jovens dos bairros locais.
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