"Estes comportamentos não podem ter lugar no futebol. Árbitros, jogadores, adeptos e funcionários têm de estar seguros para desfrutarem do jogo. Apelo às autoridades competentes que garantam que a segurança é implementada e respeitada a todos os níveis", escreveu Gianni Infantino.
Na segunda-feira, a Federação Turca de Futebol suspendeu "indefinidamente" a principal Liga do país e os restantes campeonatos, devido à agressão ao árbitro internacional Halil Umut Meler pelo presidente e pessoas ligadas ao Ankaragücü, clube no qual alinha o português Pedrinho.
A decisão do organismo federativo surgiu pouco depois de, após o empate com o Rizespor (1-1), o presidente do Ankaragücü, Faruk Koca, ter invadido o relvado e dado um soco no árbitro Umut Meler, que caiu e continuou a ser pontapeado na cara e cabeça por elementos ligado ao mesmo clube.
Com o árbitro caído no chão, várias pessoas, entre jogadores, árbitros assistentes e treinadores, criaram, rapidamente, um círculo de segurança para tentarem impedir mais agressões.
Umut Meler, de 37 anos, foi transportado para o hospital para receber assistência médica e passou a noite na unidade devido à possibilidade de ter lesões internas, tanto no cérebro como na região abdominal.
Em declarações a um órgão de comunicação turco, o presidente do Ankaragücü referiu que não tem memória do incidente.
Entretanto, através das redes sociais, o presidente da Turquia condenou o ataque a Halil Umut Meler, árbitro UEFA e FIFA, e prometeu mão dura no combate à violência no desporto.
Este ano, Umut Meler esteve em jogos do Benfica e Sporting de Braga na Liga dos Campeões e também no Bósnia-Herzegovina-Portugal, da fase de qualificação para o Euro2024.