Depois da decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia, anunciada esta manhã de quinta-feira, dando razão à Superliga Europeia no diferendo que esta mantém com UEFA e FIFA, seguiu-se uma avalanche de reações oficiais por parte dos maiores clubes europeus. Quanto aos portugueses, Benfica e Sp. Braga já reagiram. 

Ao início da tarde, os italianos do Internazionale, adversários do Benfica na fase de grupos da Liga dos Campeões, reiteraram o seu apoio à UEFA e a Associação dos Clubes Europeus (ECA). 

"O Internazionale de Milão reitera a sua convicção de que o futuro do futebol europeu só pode ser garantido pela colaboração entre clubes da ECA e em parceria com a UEFA e a FIFA. Como Sociedade, continuamos fortemente ancorados nos valores que caracterizam o modelo desportivo europeu e estamos empenhados em trabalhar em conjunto com todas as outras equipas reunidas em associação pela ECA para apoiar estes valores", disse em comunicado. 

Já o Monaco, clube que não disputa a Liga dos Campeões mas tem jogado consistentemente as provas europeias nos últimos anos, também expressa solidariedade com a UEFA.

"Na sequência da decisão do Tribunal de Justiça Europeu, o AS Monaco gostaria de expressar o seu total compromisso com o princípio do mérito desportivo que rege as competições da UEFA e o campeonato francês. O AS Monaco continuará a trabalhar com os clubes da Ligue 1 dentro da Ligue de Football Professionnel, e com outros clubes através da ECA, a fim de participar progressiva e coletivamente no desenvolvimento do futebol", garante, em comunicado. 

Noutras paragens, mais concretamente na Áustria, o RB Salzburgo, que participou nesta edição da Liga dos Campeões, também teve uma posição semelhante. 

"O Red Bull Salzburg reitera a posição de que um futuro sustentável do futebol europeu só pode ser garantido através da cooperação dos clubes através da ECA, em estreita parceria com a UEFA e a FIFA. Estamos claramente comprometidos com os valores da comunidade do futebol europeu. Isto inclui a manutenção das ligas nacionais e a garantia da qualificação para as competições europeias através do desempenho em campo. Além disso, atualmente vemos esta decisão do Tribunal de Justiça Europeu apenas como uma legitimação, mas não como uma introdução inevitável da Superliga, que nós, como clube, não apoiamos de forma alguma", reiteram. 

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