Dois dias após a oficialização como novo treinador do Besiktas, Fernando Santos foi formalmente apresentado, esta terla-feira, em conferência de imprensa, acabando por não esconder o orgulho de estar num "gigante do futebol turco", naquele que é o seu regresso ao comando técnico de um clube, contrariamente aos desafios consecutivos nas seleções de Grécia, Portugal e Polónia. Além disso, o ex-selecionador nacional não hesitou em referir quem foram os primeiros jogadores portugueses a felicitá-lo pelo novo desafio.
"É naturalmente uma enorme honra estar aqui a representar este gigante do futebol turco e não só. É um clube com 120 anos de história e um país com uma cultura que tem muitas semelhanças a Portuga. Tudo isto é marcante para mim. Vamos com serenidade e muita tranquilidade analisar o plantel. Tenho muita experiência e sei que é muito importante ter qualidade, mas depois é preciso carácter, paixão, que vivam intensamente o clube tal como os adeptos. É muito importante criarmos uma família", começou por vincar.
"Cada treinador tem a sua tendência, a sua personalidade e maneira de pensar o jogo e é isso que vou tentar implementar. Há uma coisa que sempre tive presente enquanto treinador: ganhar. Detesto perder. Não sou capaz de dormir. E para ganhar há uma coisa fundamental, que é lutar. Se não fizermos isso podemos ir buscar todos os jogadores. Se não quisermos 'morrer' em campo por este clube, não vai funcionar", acrescentou de seguida.
"Não podemos fazer coisas sem nexo, temos de procurar acertar nas nossas escolhas. É preciso trabalhar muito em conjunto. Os primeiros a telefonarem-me foram o Pepe e o Quaresma", admitiu Fernando Santos, antes de revelar mais detalhes: "Deram-me os parabéns e disseram-me que vinha para um clube enorme. Tenho aqui o meu telemóvel cheio de mensagens dos meus jogadores a desejarem-me felicidades, a mim e ao Besiktas".
Recorde-se que Fernando Santos treinou FC Porto, Sporting e Benfica, sendo que, após a saída da Luz, seguiu-se uma aventura no PAOK, precisamente antes de assumir a seleção da Grécia, entre 2011 e 2014, e, mais tarde, a equipa das quinas, durante oito anos. A passagem pela seleção da Polónia acabou por ser curta, sendo que o experiente treinador já não se encontrava no ativo desde setembro do ano passado.
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