"Desejamos tudo de bom ao Farense, exceto nos jogos contra nós, porque essa rivalidade é do interesse da região. É bom para o futebol algarvio, não ter uma, mas ter duas, ou três, equipas na I Liga", afirmou Paulo Sérgio.
O técnico, que falava em conferência de imprensa na antevisão ao duelo entre vizinhos, marcado para o Municipal de Portimão, disse que o dérbi é vivido mais intensamente pelos adeptos do que pelos jogadores.
"Sempre disse no passado: os dérbis, quem mais os vive são os adeptos. Os profissionais têm de se focar nas suas tarefas e no que a sua profissão indica, não com a parte emocional. É um jogo igual aos outros", sublinhou.
Após cinco partidas sem vencer, que levaram o Portimonense ao 16.º lugar, Paulo Sérgio referiu que a classificação "pouco ou nada" acrescenta ao jogo e, mesmo assumindo que o "último conjunto de resultados, em termos de pontos, tem sido mau", ressalvou que a equipa tem feito jogos competentes.
Apesar das derrotas frente a Sporting (2-1) e Rio Ave (2-0), em que os 'alvinegros' foram "penalizados por detalhes, por pormenores", o técnico espera que a formação continue a crescer, "em termos de maturidade e concentração em momentos específicos do jogo".
O Farense "é uma equipa muito competitiva, pragmática, com um futebol muito prático e objetivo", descreveu, antecipando um jogo difícil, que se pode complicar com as lesões dos avançados Ronie Carrillo e Tamble Monteiro, ambos em dúvida para a partida de sexta-feira.
O Portimonense, 16.º classificado da I Liga, com 15 pontos, e o Farense, sétimo, com 21, defrontam-se na sexta-feira às 20:15, no Estádio Municipal de Portimão, com arbitragem de Fábio Veríssimo, da Associação de Leiria.