O italiano Roberto Mancini chegou recentemente à Arábia Saudita para assumir os destinos da seleção nacional do país, mas o italiano não está a ter um início fácil na nova aventura. O experiente técnico teve de lidar com três jogadores que se recusam a jogar pela seleção do seu país, em vésperas de uma grande competição.

A Arábia Saudita estreia-se na Taça Asiática nesta terça-feira, contra a seleção de Omã, e o treinador compareceu perante os meios de comunicação social para a antevisão. 

"É a primeira vez que vejo isto na minha carreira", começou por dizer Mancini. "O guarda-redes Nawaf Al Aqidi (titular do Al Nassr) foi ter com o treinador de guarda-redes e disse: 'Não quero ficar se não jogar a titular'. Falei com o presidente da federação de futebol e disse-lhe que Nawaf queria abandonar o campo. Temos outros guarda-redes", explicou Mancini.

O italiano confirmou ainda que a mesma situação se repetiu com outros dois jogadores antes da deslocação ao Qatar. Salman Al Faraj (jogador do Al Hilal) e Sultan Al-Ghanam (titular do Al Nassr) recusaram-se a participar nos amigáveis de preparação e acabaram por ser excluídos por Mancini: "O Salman recusou-se a participar nos amigáveis e o Sultan Al Ghanam disse-me que não estava contente, que se não jogasse, não se juntaria à equipa. É assim que as coisas são..." ironizou o selecionador. 

"É um grande problema e eu gostaria de manter os jogadores que apreciam o brasão da seleção nacional, não os que jogam a pensar apenas neles próprios. Foram eles que decidiram não jogar pela seleção nacional, não eu. Eu sou o selecionador e sou eu que tomo as decisões", concluiu Roberto Mancini. O italiano revelou ainda que três jovens jogadores - Muhammad Maran, Ali Hazazi e Khaled Al Ghanam - também foram dispensados devido à sua apatia nos treinos.

Leia Também: Xavi pede desculpa aos adeptos e garante: "O Barcelona vai voltar"