Desde Itália chega uma réplica do 'sismo' causado pelo despedimento de José Mourinho. Agora também um elemento da direção pode sair do AS Roma. Lina Soulokou, CEO do clube, contratada pelos irmãos Friedkin, donos do clube, sente-se desautorizada por não ter participado na decisão de demitir o português, segundo o Calcio Mercatto.
A CEO não terá sido informada da demissão, que aconteceu na manhã desta terça-feira, com a substituição por Daniele De Rossi. A decisão terá sido tomada apenas e só pelos proprietários. Sem consultar Tiago Pinto, diretor-geral demissionário do clube italiano, mas nem sequer com a própria Souloukou.
A grega não reagiu bem essa falta de consideração e não partilha da linha de pensamento dos Friedkin. Depois de estudar Direito, especializando-se em Direito do Desporto, Souloukou iniciou a sua carreira no futebol, onde trabalha há mais de 15 anos.
Em 2018, foi nomeada CEO do Olympiacos FC, cargo que desempenhou até junho de 2022. A partir de abril de 2023, ingressou na Roma, acumulando uma posição de destaque na direção da ECA, a Associação Europeia de Clubes.
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