O Sporting arrancou a segunda volta na liderança do campeonato e por lá se mantém, encontrando-se a viver uma das melhores fases da época, muito por 'culpa' de uma alteração de Rúben Amorim que está a colher frutos.

Hidemasa Morita integrou os compromissos internacionais do Japão no início de 2024, na Taça Asiática, abrindo caminho à reintegração de Pedro Gonçalves no meio-campo, e a verdade é que, com apenas quatro jogos, os números não enganam. O internacional português rende (muito) mais a partir do miolo do que na condição de extremo, além de que, nessas ocasiões, o emblema de Alvalade só sabe ganhar.

Os dois jogadores integraram o onze do Sporting na deslocação ao reduto do Portimonense (1-2), partilhando a 'batuta' do setor intermédio, num jogo que ficou marcado, não só por ser o último do internacional japonês antes de se ausentar do plantel leonino, como pelo regresso de Pote às contribuições para golo, no caso, com uma assistência. Desde aí, o português desconheceu o sinónimo da palavra "travão".

Já sem contar com Morita, Rúben Amorim apostou no regresso de Pedro Gonçalves às 'origens' e o Sporting somou quatro triunfos em quatro jogos, com o registo de 19 golos marcados. Pote assinou participação direta em seis, com quatro remates certeiros (um ao Estoril, outro ao Desportivo de Chaves e um bis frente ao Tondela) e dois passes para golo (ambos frente ao Vizela).

Os números estão à vista. Com Pedro Gonçalves no meio-campo, o Sporting não sabe o que é 'tropeçar' e as contribuições para golo por parte do médio aumentam exponencialmente. A jogar no setor mais adiantado do terreno, não se pode dizer que o internacional português, de 25 anos, ande a produzir pouco, mas as diferenças são por demais evidentes. Terá Morita o lugar em risco ou Rúben Amorim encontrará uma solução para que os dois jogadores 'coexistam' no miolo? A seu tempo saberemos...

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