Deco concedeu uma extensa entrevista à edição desta segunda-feira do jornal espanhol La Vanguardia, na qual abordou diversos temas, entre eles, a passagem pelo Barcelona, enquanto jogador, antes de assumir o cargo de diretor desportivo.
O antigo internacional português chegou a Camp Nou, no verão de 2004, proveniente do FC Porto, a troco de uma verba na ordem dos 20 milhões de euros, tendo saído rumo ao Chelsea, quatro anos depois, precisamente na mesma temporada em que Pep Guardiola foi nomeado para o cargo de treinador.
O agora dirigente recusou correlacionar os dois eventos, sublinhando que a venda aos ingleses "foi uma decisão do clube". Ainda assim, fez questão de minimizar o papel que o treinador acabou por ter na 'explosão' dos catalães.
"Quando ele chega ao Barcelona, fala-se de uma grande revolução, que é uma grande mentira. Eu e Ronaldinho saímos, mas ficaram Xavi, Iniesta, Busquets, que subiu, Yaya Touré, o melhor jogador africano, Messi, claro, Samuel Eto'o...", começou por afirmar.
"Guardiola foi inteligente, e, quando chegou, colocou ordem e a sua qualidade como treinador, até construir a melhor equipa que vi na minha vida. E foi rápido, soube não perder tempo com outras coisas. Gostava de ter trabalhado com ele, para ver por dentro", completou.
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