Através de um porta-voz, o clube disse não existirem quaisquer medidas cautelares do Tribunal em relação a William Carvalho, que, segundo a sua defesa, negou "veementemente qualquer agressão sexual".
"Manifestámos sempre o mais absoluto repúdio em qualquer tipo de violência", adiantou o porta-voz, lembrando, no entanto, ser necessário respeitar "o princípio de presunção de inocência" para com o seu jogador.
O futebolista português prestou hoje declarações perante um juiz de instrução criminal de Sevilha, por alegada agressão sexual a uma mulher, tendo saído sem medidas de coação, mas permanecendo sob investigação.
De acordo com a agência noticiosa espanhola EFE, William Carvalho respondeu às perguntas do juiz durante uma hora e meia, depois de ter entrado por uma porta lateral no edifício do tribunal, evitando os numerosos jornalistas que aguardavam junto à entrada principal.
Também hoje, em comunicado enviado à agência Lusa, os advogados do jogador informaram que William Carvalho nega ter cometido qualquer agressão sexual.
"O Sr. Carvalho respondeu a todas as questões que lhe foram colocadas pela Sra. magistrada, admitindo a realidade do encontro com a queixosa, mas negando veementemente qualquer agressão sexual, uma vez que as relações foram completamente consensuais", refere o comunicado.
Os advogados assinalaram, igualmente, que "não foram tomadas quaisquer medidas cautelares pessoais" contra o médio do Betis, sétimo classificado da Liga espanhola, uma vez que não foram aplicadas medidas de coação, apesar de o Tribunal Superior de Justiça da Andaluzia ter informado que "a condição [do jogador] continua a ser a de investigado".
A defesa de William Carvalho, de 31 anos, acredita que "existem provas mais do que suficientes no processo para refutar fortemente a plausibilidade dos factos alegados", na sequência de uma queixa por agressão sexual, apresentada por uma mulher com a qual o jogador natural de Angola manteve um encontro íntimo, em agosto de 2023.