Diogo Luís apontou, esta segunda-feira, o dedo às opções assumidas por Roger Schmidt, no encontro a contar para a 21.ª jornada da I Liga, que culminou num empate a duas bolas, entre Vitória SC e Benfica, no Estádio D. Afonso Henriques.

Na opinião do antigo jogador formado nos encarnados, o treinador alemão errou ao apostar num tridente ofensivo formado po João Mário, Fredrik Aursnes e Rafa Silva, especialmente, tendo em conta as consequências que o mau tempo tiveram ao nível do relvado, assim como ao bom momento dos pontas-de-lança.

"Sinceramente, acabo por não perceber muito bem o motivo pelo qual Roger Schmidt não coloca um avançado em campo. Quando digo avançado, digo um dos pontas-de-lança. Investiu 50 milhões de euros, tem três avançados que pretende", começou por afirmar, em declarações prestadas à Antena 1.

"Mesmo com um campo difícil, não fazia sentido a abordagem que Roger Schmidt teve. O que me parece, claramente, é que Roger Schmidt acabou por apostar muito mais na capacidade, na imaginação e na criatividade do que, propriamente, no trabalho coletivo", prosseguiu.

"Acho muito difícil que o Benfica tivesse sucesso, tendo em conta que a equipa não está rotinada a jogar daquela forma. Acho ainda mais estranho o facto de ser Roger Schmidt e o Benfica a mudarem para jogar frente ao Vitória, e não o Vitória a mudar para jogar frente ao Benfica", completou.

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