Segundo o dirigente, a suspensão pode ser facilmente levantada, após o organismo mundial receber a lei desportiva angolana em conformidade com os estatutos da organização de cúpula da luta antidopagem, sendo que o não cumprimento célere pode agravar as sanções.
A mesma crença foi manifestada pelo membro executivo do Comité Olímpico Angolano Paulo Madeira.
"Teremos, com certeza, a Lei aprovada, publicada e em conformidade, por isso vamos esperar que tenhamos capacidade de, nos próximos 10 dias, ultrapassar este problema. Claro que há penalizações inerentes a esta situação em que nos colocámos", disse.
Lamentou, por outro lado, o facto de Angola não ter cumprido os prazos estabelecidos pelo organismo internacional.
Com esta suspensão, a bandeira de Angola não poderá ser hasteada em competições internacionais, além de o COA ficar impedido de acolher ou organizar quaisquer eventos e de os seus representantes serem inelegíveis para cargos na AMA.
Nos Jogos Olímpicos Paris2024, Angola já garantiu o apuramento nas modalidades de andebol, em seniores femininos, remo, com o atleta André Matias, e canoagem, com Manuel António e Benilson Sanda.
No documento, o organismo mundial explicou que em 22 de setembro de 2023 emitiu um comunicado dando conta das desconformidades por parte de Angola, conferindo mais quatro meses para as alterar, sem que estas correções tenham acontecido.
A proposta de Lei sobre Antidopagem no Desporto em Angola começou a ser discutida no Parlamento angolano, na generalidade, apenas no início de fevereiro, tendo sido aprovada na sexta-feira, na especialidade.
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