A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) decretou, esta quinta-feira, um minuto de silêncio em memória de Artur Jorge, lenda do futebol português que morreu, durante a madrugada, aos 78 anos, vítima de doença prolongada.
"A homenagem será prestada a partir de hoje em todos os jogos das competições organizadas pela Federação Portuguesa de Futebol", pode ler-se no comunicado emitido pelo organismo que tutela o futebol português, num dia marcado por inúmeras reações.
A referência do futebol português - com 16 internacionalizações - destacou-se como jogador ao serviço de clubes como FC Porto, Académica, Benfica e Belenenses, não tardando em escrever mais páginas no desporto nacional na condição de treinador, entre 1980 e 2016 - com destaque para o facto de ter sido selecionador de Portugal por duas ocasiões na década de 90.
Um dos pontos mais altos foi mesmo a conquista da Taça dos Clubes Campeões Europeus, ao serviço do FC Porto, em 1986/87, tratando-se de um de dois portugueses a conquistar a tão ambicionada prova europeia (designada atualmente como Liga dos Campeões), antes de José Mourinho, em 2004, igualmente pelos azuis e brancos.
Encarado por muitos como o 'Rei Artur', o ex-técnico começou como adjunto no Vitória SC, seguindo-se aventuras em clubes como Belenenses, Portimonense, FC Porto, Paris SG, Benfica, Al Nassr, Al Hilal e Académica, além das seleções de Portugal, Suíça e Camarões. No que à seleção nacional diz respeito, Artur Jorge somou duas passagens: a primeira entre 1990 e 1991, seguindo-se outra entre 1996 e 1997.
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