Dois dias após a divulgação dos principais pontos da "transparência e boa governança" na candidatura "Todos Pelo Porto", Pinto da Costa deu a conhecer, esta quarta-feira, através do site oficial de recandidatura à presidência do FC Porto, três novas propostas dentro do âmbito da "sustentabilidade e crescimento" dos azuis e brancos.
Duplicar a receita do clube em três anos é um dos principais focos dos dragões, apontando-se para um "aumento anual de 25% dos proveitos através da aposta na internacionalização da marca FCP", desde os "novos mercados, renegociação de direitos TV, melhor monetização do estádio, casas, comunidades, academia, banca digital, merchandising", bem como o aumento muito significativo no número de associados.
Além disso, perspetiva-se ainda uma redução de 20% de custos totais desde o primeiro ano, com base em "reestruturação das empresas do Grupo e reforço na evolução da maturidade digital", sendo que, no próximo mandato, tal como já tinha sido anunciado, "não haverá lugar ao pagamento de prémios de gestão", perante a criação de "uma política de custos de representação e de funcionamento que garanta eficácia, sustentabilidade, rigor e transparência absolutos".
Por fim, o terceiro ponto faz referência ao refinanciamento do passivo "através de um instrumento financeiro de dívida de 250 milhões de euros que permitirá, simultaneamente, reduzir o serviço de dívida e reforçar a competitividade da equipa de futebol", pode ler-se.
Recorde-se que, a sensivelmente dois meses das eleições, as três candidaturas em cima da mesa são as de Pinto da Costa (no cargo há 42 anos), Nuno Lobo e André Villas-Boas.
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