A Guardia Civil levou a cabo, ao final da manhã desta quarta-feira, buscas à sede da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), menos de 24 horas depois da apresentação da candidatura à organização do Campeonato do Mundo de 2030, em conjunto com Portugal e Marrocos.
De acordo com informações adiantadas pela agência noticiosa espanhola EFE, em causa estarão "alegados delitos relacionados com a corrupção em negócios, a administração desleal e o branqueamento de capitais". Na mira estará, por exemplo, a organização da Supertaça de Espanha, na Arábia Saudita.
A operação abrange, ainda, a residência de Luis Rubiales, o antigo presidente do organismo e responsável pela assinatura deste vínculo, que, em setembro de 2023, se demitiu, na sequência do escândalo provocado pelo beijo não consentido a Jenni Hermoso.
Os ditos contratos foram rubricados entre 2018 e 2023, sendo que, de acordo com a mesma publicação, a expetativa é de que esta ação venha a terminar com sete pessoas detidas e outras cinco colocadas sob investigação.
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