As duas derrotas consecutivas do FC Porto na I Liga, frente a Estoril (1-0) e Vitória SC (1-2), tornaram o acesso à Liga dos Campeões praticamente uma utopia, face à distância de nove pontos para o rival Benfica, no segundo lugar, estando ainda a 13 do líder Sporting - algo que, por si só, já terá consequências para a próxima temporada.
O conjunto liderado por Sérgio Conceição segue no terceiro posto, com 58 pontos, apenas mais dois por comparação aos rivais minhotos Sporting de Braga e Vitória SC, precisando ainda de garantir uma vaga na Liga Europa, antes que caia para a Liga Conferência. Ainda assim, de acordo com as contas vincadas pelo jornal O Jogo, na edição impressa desta terça-feira, o improvável regresso à Champions conduzirá a uma transformação de cerca de 40 milhões... em apenas 12 milhões.
O buraco de quase 30 milhões de euros acontece precisamente pela diferença de notoriedade entre as principal e segunda provas europeias de clubes mais importantes, valendo a pena realçar que tudo está dependente da final da Taça de Portugal.
A vaga de acesso direto na Liga Europa é garantida se o FC Porto vencer a prova-Rainha do futebol português ou se ficar em terceiro e for à final do Jamor - retirando, desde logo, a possibilidade direta ao Vitória SC, adversário que bateu na primeira mão das 'meias', em Guimarães (0-1). Caso contrário, o arranque da temporada 2024/25 poderá acontecer ainda antes do previsto, numa eventual passagem por pré-eliminatórias europeias.
Em qualquer um dos cenários, certo é que o FC Porto sofrerá um 'abalo financeiro' por não poder contar com a habitual fatia da receita da Liga dos Campeões e isso poderá conduzir à venda de um ou dois dos maiores ativos, de acordo com a mesma publicação.
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