Pinto da Costa visou, esta terça-feira, André Villas-Boas, em mais uma ação de campanha do atual presidente do FC Porto. Em Arouca, o líder azul e branco surgiu acompanhado pelos vice-presidentes Vítor Baía e Vítor Hugo, além de António Oliveira, e deixou uma 'farpa' a outro dos candidatos por conta da Academia.
"O problema do atraso tem de se compreender. A Academia vai ter 23 hectares. 14 eram da Câmara da Maia, 9 eram de um particular. Antes de negociarmos com a câmara, tivemos de negociar com o proprietário dos 9 hectares. Com 14 não dava para o que queríamos. Quando estávamos quase a chegar a acordo e o referido senhor teve máxima compreensão e lisura, ele ficou preocupado quando viu que havia um candidato que dizia que seria o Vale e Azevedo de azul e branco. Ficou preocupado e eu também ficaria", começou por dizer Pinto da Costa, prosseguindo.
"Se estou a fazer um negócio com uma entidade cujo possível futuro presidente vai rasgar os contratos... Eu disse-lhe que não era para nós, era de interesse máximo para o FC Porto e um valor que nos responsabilizávamos a pagar. Recentemente fizemos contrato de promessa compra e venda. Caso contrário, íamos para o galinheiro do Olival. Isso atrasou, mas hoje volto a dizer em definitivo: está tudo certo, o FC Porto vai poder arrancar nesta semana ou início da próxima esta. Para a semana, ou ainda esta, vamos com os arqueólogos lá, porque pode aparecer o esqueleto de algum canguru, estamos autorizados a autorizar os trabalhos. E vamos iniciá-los porque esta academia não é para mim ou para nós. É para o futuro dos jovens que hão de ser os nossos craques", concluiu o presidente do FC Porto e candidato às eleições do próximo dia 27 de abril.
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