Nuno Lobo concedeu uma entrevista ao jornal O Jogo, publicada na edição impressa desta quarta-feira, em torno da sua candidatura à presidência do FC Porto, acabando por visar as posturas de Pinto da Costa (no cargo há 42 anos) e André Villas-Boas (ex-treinador) ao longo dos últimos meses, face às perturbações no rendimento da equipa às ordens de Sérgio Conceição.
"Alertei para que as eleições fossem após o fim do campeonato. Aquilo que eu temia aconteceu. O Sérgio [Conceição] no último fim de semana veio a corroborar comigo. Este burburinho, este ruído à volta da equipa... Os jogadores têm ouvidos, têm olhos e sentem esta desunião a que temos assistido também em pleno Estádio do Dragão, desde aquela fatídica noite da Assembleia Geral (...) Depois, situações de vandalismo em sedes de campanha. Estes bate-bocas constantes que temos vindo a assistir entre a candidatura de Pinto da Costa e André Villas-Boas. Não me revejo nisto", atirou.
"Não me candidatei a pensar em resultados. Candidatei-me com o mesmo pressuposto que defendi em 2020. Servir o FC Porto. Essa é a razão da minha candidatura. Defender os interesses do FC Porto. Não estou aqui por mim, por interesses pessoais. Tudo aquilo que preconizei em 2020 não vi a ser cumprido durante estes quatro anos, daí a razão da minha candidatura", acrescentou.
"Há duas candidaturas muito mediáticas e muito bipolarizadas, esquecendo um bocado que a Lista C existe. Tenho esse desejo claro de ganhar as eleições. Sei que não é fácil, mas acredito", vincou.
Recorde-se que o ato eleitoral dos dragões está agendado para o próximo dia 27 de abril.
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