Já depois de ter reagido à eliminação do FC Porto na UEFA Youth League, esta sexta-feira, Pinto da Costa, presidente dos dragões, foi desafiado a comentar as escolhas de Andoni Zubizarreta e Jorge Costa, por parte de André Villas-Boas, para os cargos de diretor desportivo e diretor de futebol, respetivamente, acabando por confessar não entender o pensamento do candidato (e 'rival') à presidência do clube.
"O Jorge Costa é um dos símbolos do FC Porto, foi um atleta que deu tudo pelo FC Porto, por quem tenho uma grande estima e apreço. Não haja a mínima dúvida (...) Afastou-se do FC Porto em termos de ter interrompido a sua ligação como sócio. Mas no ano passado recuperou as cotas de 14 anos. Portanto, é sinal de que quer continuar ligado ao FC Porto. E, repito, para mim, como pessoa, como atleta de passado, é uma pessoa que eu admiro muito. Agora, se está preparado...", começou por dizer, em declarações citadas no jornal O Jogo, à margem de um jantar na Casa do FC Porto de Penafiel
"Sobre o Zubizarreta, o que sei dele é que foi despedido de Barcelona, foi despedido de Marselha e desde 15 de maio de 2020 que estava desempregado. Não compreendo bem que um indivíduo que tem este currículo, que está desempregado e que ninguém lhe pegou, como é que pode vir para o FC Porto num espírito de renovação. Não entendo. Mas também não me compete comentar, porque cada um escolhe o seu", vincou de seguida.
"Acho que é muito arriscado uma equipa em que o presidente candidato tem experiência de treinador, o diretor tem experiência de jogador e de diretor, e o homem forte, como disse, está desempregado há quatro anos e foi despedido de Barcelona e de Marselha e não foi por boas coisas", rematou.
Leia Também: Pinto da Costa e a queda do FC Porto na Youth League: "Alguns atletas..."
Leia Também: Villas-Boas apresenta Zubizarreta como diretor desportivo para o FC Porto