Pinto da Costa almoçou este domingo com apoiantes da sua candidatura à presidência do FC Porto num hotel, em Lisboa. Em declarações aos jornalistas, o presidente portista voltou a apontar a mira a André Villas-Boas, considerando que a questão do fair-play financeiro e o resultados do futebol não vão influenciar as eleições.
"O fair-play financeiro, esse papão, é uma arma de arremesso da lista do senhor Villas Boas com patrocínio do Record e do Correio da Manhã que tudo fazem para que eu não seja eleito. Mas não vão ter sorte nenhuma porque já temos o documento da UEFA a dizer que está tudo em ordem e que vamos poder entrar nas competições europeias", começou por dizer Pinto da Costa, citado pelo jornal O Jogo, antes de explicar a razão que levou a Academia a avançar apenas este ano.
"Porque não foi possível antes. Nós tivemos uma possibilidade na Maia que depois foi inviabilizada. Depois em Matosinhos, problemas com a EDP e houve quem não cedesse os terrenos. Perdemos dois anos nisso. E agora encontramos um parceiro com a maior disponibilidade, o senhor Gaspar Borges, que colaborou connosco. Os terrenos já são do FC Porto e foi possível ultrapassar todos os obstáculos. Uma obra destas não é num mês nem dois nem 12. Foi quando foi possível. Felizmente vai arrancar neste mandato, conforme eu tinha prometido", prosseguiu, sem medo de não ser reeleito.
"Os prognósticos só no fim, como dizia o João Pinto. Agora é evidente que ele tem grandes apoios sobretudo na Comunicação Social. Quem abre todos os dias o Record e a Bola parece que é o órgão oficial do Villas-Boas. As redes sociais insultam toda a gente. Mas como quem vai votar não é a Bola, o Record ou as redes sociais, eu acredito que os sócios me vão escolher a mim", finalizou Pinto da Costa.
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