O antigo internacional português Éder concedeu, esta terça-feira, uma extensa entrevista a Pedro Pinto, no podcast '1 PARA 1', na qual não poupou nos elogios tecidos a Cristiano Ronaldo, jogador com o qual partilhou balneário, na principal seleção nacional.
"É como se tivesse chegado e tivesse deixado um manual para que muitos jovens possam ver. Com os requerimentos e com os pontos em que as pessoas podem trabalhar para poderem chegar a um certo patamar. Tendo mais ou menos qualidade. Só por aí, é um exemplo", afirmou o antigo avançado.
O agora responsável da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) recordou, ainda, a histórica final do Campeonato da Europa de 2016, no Stade de France, em Paris, no qual marcou, já no prolongamento, o golo que valeu a conquista do troféu.
"Quando o Fernando Santos me chama para aquecer, eu vou, aqueço e depois ele chama-me para entrar. E estava a dar-me uma série de indicações, e eu digo 'Mister, não se preocupe que eu vou marcar'. Saiu-me. Nunca tinha feito aquilo, mas disse ao mister", referiu.
"Era importante aguentar a carga. Era o Koscielny que estava a fazer pressão e a dar uns encontrões. Consegui aguentar e estava à espera de encontrar aquele buraco para poder rematar, para que a bola passasse e fosse à baliza", prosseguiu.
"Preocupei-me também em baixar o corpo o máximo possível. Isto em questão de segundos. Rematei, a bola saiu com uma boa altura, quase junto à relva, passou naquele buraco e entrou. Foi uma felicidade enorme", completou.
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