À margem de uma cerimónia de homenagem pela subida à I Liga de futebol, promovida pelo Governo Regional da Madeira, na Quinta Vigia, no Funchal, Rui Alves disse que volta a ser candidato "em nome do amor" que o une aos sócios, além da "mudança de paradigma" no que diz respeito à política de apoios ao desporto por parte do Governo Regional da Madeira.
"Não se vislumbra nenhum candidato e o clube não pode ficar no vazio", justificou ainda o atual líder do emblema nacionalista, como outra das principais razões que o levam a concorrer para novo mandato.
Sob a sua liderança, o Nacional terminou a II Liga portuguesa de futebol na segunda posição, com 71 pontos, menos dois do que o campeão Santa Clara, o que permitiu aos 'alvinegros' o regresso à I Liga, três anos depois da última presença.
Há cerca de três anos, Rui Alves, de 64 anos, foi reeleito pela 10.ª ocasião como presidente, com um total de 437 votos, o equivalente a 71%, contra os 186 do candidato Daniel Meneses.
Passados 30 anos desde que foi eleito pela primeira vez presidente do Nacional, em 11 de julho de 1994, e detentor de 10 mandatos, embora não de forma consecutiva, Rui Alves é para já o único candidato conhecido para o ato eleitoral do emblema insular.