"Preparámos este jogo como fizemos na fase de apuramento e na ronda de elite, em que dizíamos que o primeiro jogo era aquele que nos orientava o caminho e o segundo o que nos podia carimbar o apuramento. Vamos com esse espírito de não deixar para amanhã o que podemos fazer hoje", observou João Santos.
Depois da vitória na estreia sobre a Espanha, por 2-1, a equipa das 'quinas' defronta a Inglaterra, que goleou a França por 4-0 na jornada inaugural, num embate entre os líderes do fortíssimo Grupo D, com vantagem para os ingleses, devido à melhor diferença entre golos marcados e sofridos.
O triunfo de Portugal, aliado a um resultado favorável no França e Espanha, garante o apuramento para as meias-finais, mas João Santos lembrou que a Inglaterra foi a equipa que marcou mais golos na fase de apuramento: "Nós somos a terceira. A segunda era a Espanha. Esperamos ter o mesmo sucesso, sabendo que é um jogo difícil".
Em declarações divulgadas pela assessoria de comunicação da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), João Santos disse que só pensa em ganhar à seleção britânica, no encontro com início às 18:30 (hora de Lisboa), em Larnaca, no Chipre, onde decorre o Europeu, entre 20 de maio e 05 de junho.
"Os nossos jogadores estão muito motivados. Sinto confiança, responsabilidade, porque sabemos que vamos defrontar uma excelente equipa, candidata à final deste torneio. A exigência vai ser máxima e têm de mostrar o melhor de si próprios, não dá para estarmos a um nível um pouco mais abaixo", advertiu o treinador.
Tal como o selecionador português, o defesa Rui Silva espera "um adversário muito forte", com "boa organização, tanto defensiva, como ofensiva, muito fortes fisicamente e muito agressivo", mas assegurou que a equipa nacional está "muito bem preparada".
"Somos uma equipa unida e somos muitos bons na transição ofensiva, como se viu no jogo com Espanha, em que marcamos dois golos dessa forma. É uma das armas com que podemos atacar a Inglaterra. A equipa está pronta", garantiu Rui Silva.
Seis vezes campeão de sub-17, Portugal ficou integrado no grupo teoricamente mais forte da fase final, em conjunto com a recordista de títulos -- a Espanha, com nove -, além de outras duas seleções que também já ergueram o troféu.