Autor de 43 golos e 14 assistências ao cabo de 50 partidas oficiais, ao serviço do Sporting, Viktor Gyokeres deu a temporada por encerrada na mesa das operações, para ser submetido a uma intervenção no menisco do joelho esquerdo.
O internacional sueco procurou, assim, colocar um ponto final nas dores que o vinham a incomodar, ao longo dos últimos meses, pelo que o clube de Alvalade nada tem a temer. Quem o diz é Artur Pereira de Castro, especialista em ortopedia e traumatologia e medicina desportiva, na edição desta sexta-feira do jornal A Bola.
"Posso falar no abstrato, como é óbvio. É uma prática corrente em atletas de alta competição. Que é a conjugação entre a lesão e o timing do tratamento, da cirurgia. Portanto, muitas vezes sabemos que existe uma lesão, controlamos os sintomas dessa lesão, e depois encontramos um período próprio para se fazer a cirurgia", começou por afirmar.
"Por norma quando existem paragens no campeonato é operado nesse tempo para minimizar o tempo de paragem (...). Penso que no caso de Gyokeres esperou-se pelo fim da época para se fazer a cirurgia de forma a que aproveite este período de férias para recuperar", prosseguiu.
"Se deixa marcas? De maneira nenhuma senão já teria sido operado há mais tempo. Com o devido descanso, à partida, estará na máxima força nos trabalhos da pré-temporada", completou, a propósito do avançado leonino.
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