O diretor executivo da Professional Footballers’ Association (o sindicato inglês dos jogadores) não poupou, esta quinta-feira, nas críticas tecidas à FIFA, no discurso de encerramento da revisão anual levada a cabo pela FIFPro.
Maheta Molango alertou o organismo que rege o futebol planetário de que até as principais estrelas estão a começar a atingir o limite, fruto de um calendário cada vez mais preenchido (especialmente, com a chegada do novo Campeonato do Mundo de clubes), e deixou mesmo 'no ar' a hipótese de uma greve.
"Posso contar-vos uma situação por que passei nem há dez dias, em que fui a um balneário diretamente afetado e disse 'Estou feliz por estar aqui e ladrar um pouco, mas, no final, cabe a vocês. Quão longe estão dispostos a ir?'", começou por afirmar.
"Alguns deles disseram 'Não estou para isto, mais vale entrarmos em greve'. Outros disseram 'De que vale isto? Sim, sou milionário, mas nem sequer tenho tempo para passar com a minha família", prosseguiu o dirigente.
"Nem sequer foi o sindicato que o disse, foram Jurgen Klopp e Pep Guardiola. Chegámos a um ponto em que não podemos descartar qualquer ação", completou, em declarações reproduzidas pela estação televisiva britânica BBC Sport.
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