A FIFA anunciou, em forma de comunicado emitido através das plataformas oficiais ao início da tarde desta sexta-feira, uma série de medidas com as quais pretende levar a cabo uma autêntica 'revolução', no futebol feminino.
Jogadoras e treinadoras passarão a ter direito a uma licença de maternidade paga de, no mínimo, 14 semanas. No caso de adoções, este período será de, pelo menos, oito semanas, para crianças com menos de dois anos de idade, de quatro semanas, se tiver entre dois e quatro anos, e de duas semanas, se for mais velha.
No entanto, as alterações (que entrarão em vigor já no próximo sábado, dia 1 de junho) não se ficam por aqui, dado que jogadoras e treinadores que não sejam a mãe biológica da criança terão direito a uma licença paga de, pelo menos, oito semanas.
Além disso, os clubes passarão a poder contratar jogadoras fora das janelas de transferências para substituir outras que entrem em licença, podendo, ao invés, estas serem inscritas assim que regressarem, mesmo que fora do período legalmente previsto.
As atletas passarão, ainda, a poder pedir para faltar aos treinos e até mesmo aos encontros oficiais devido a dores menstruais sem sofrerem qualquer tipo de penalização financeira, na sequência da mais recente reunião do organismo que rege o futebol mundial.
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