O conjunto comandado por Fernando Santos, que defendia o título conquistado em 2016, caiu logo ao primeiro jogo a eliminar, derrotado por 1-0 pela Bélgica, de Roberto Martínez, o atual selecionador luso, num embate disputado em Sevilha.
A queda nos 'oitavos' aconteceu após uma dura fase de grupos, na qual Portugal apanhou pela frente França e Alemanha, além da Hungria, qualificando-se como um dos melhores terceiros -- foi o melhor -, repetindo o sucedido cinco anos antes.
Se então embalou rumo ao título, desta vez a 'estrelinha' não acompanhou o conjunto comandado por Fernando Santos, que foi incapaz de marcar um golo aos belgas e disse um prematuro adeus a uma fase final disputada em 11 cidades, de 11 países.
Colocada num 'explosivo' Grupo F, a seleção lusa partiu com o conforto de saber que, além dos dois primeiros, seguiam em frente quatro de seis terceiros, e deu a abrir um passo indispensável para chegar aos 'oitavos', ao bater a Hungria.
Em Budapeste, casa dos magiares, Portugal penou, mas conseguiu, finalmente, adiantar-se no marcador aos 84 minutos, graças a um tento de ressaltos, apontado por Raphaël Guerreiro, depois de uma assistência de Rafa, entrado ao 71.
O golo 'arrasou' os húngaros e Portugal aproveitou a parte final para marcar mais dois golos, ambos por Cristiano Ronaldo, para se isolar como melhor marcador da história dos Europeus, com 11, aos 87 minutos, de penálti, e aos 90+2, após tabela com Rafa.
A formação das 'quinas' deu importante passo rumo aos 'oitavos', mas, ao segundo jogo, em Munique, caiu por claros 4-2 frente à Alemanha, que havia perdido por 1-0 com a França.
Portugal marcou primeiro, pelo 'inevitável' Ronaldo, aos 15 minutos, e apontou um segundo golo, aos 67, por Diogo Jota, mas, pelo meio, Rúben Dias (35) e Guerreiro (39) marcaram na própria baliza e Kai Havertz (51) e Robin Gosens (60) também faturaram.
Com três pontos, a seleção lusa manteve-se a depender apenas de si para selar o apuramento, o que conseguiu com um empate a dois face à campeão mundial em título França, num jogo em que voltou a abrir e fechar o marcador, com dois penáltis de Ronaldo.
Em Budapeste, Benzema apontou os dois tentos -- o primeiro também de grande penalidade - dos gauleses, que venceram o agrupamento, com cinco pontos, contra quatro de Alemanha e Portugal e dois dos húngaros, que só perderam com a seleção lusa.
A seleção lusa estava na fase a eliminar, mas só durou um jogo, já que, frente aos belgas, de Martínez, caiu por 1-0, culpa de um tento de fora da área de Thorgan Hazard, aos 42 minutos.
Foi a primeira queda nos 'oitavos', introduzidos apenas em 2016, mas a quarta ao primeiro jogo a eliminar, depois de 1984 (com a França, nas meias-finais), 1996 (com a República Checa, nos 'quartos') e 2008 (com a Alemanha, nos 'quartos').
Na fase de apuramento, em 2019, Portugal qualificou-se como segundo do Grupo B, atrás da Ucrânia, com a qual empatou a zero em casa e perdeu por 2-1 fora, e à frente de Sérvia, apesar do empate caseiro, Luxemburgo e Lituânia.
A qualificação foi assegurada apenas na última jornada, com um triunfo por 2-0 no Luxemburgo, 'assinado' por Bruno Fernandes e Cristiano Ronaldo.
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