Um momento de pura intuição foi o que levou Frederico Varandas a apostar em Rúben Amorim para o cargo de treinador do Sporting. Em março de 2020, o presidente dos leões pagou a cláusula de rescisão do então timoneiro do Braga e assim, de forma inesperada, deu o mote para um capítulo muito feliz da história do emblema verde e branco.
Numa entrevista concedida este sábado a Daniel Oliveira, para o programa 'Alta Definição', da SIC, Varandas lembrou o processo de escolha de Amorim, embora tenha começado por recuar até 2019, um ano difícil em Alvalade e no qual optou por se focar em "garantir a sobrevivência do clube", num período marcado por dificuldades financeiras.
Já com o Sporting numa situação mais favorável - e a precisar de um substituto para Silas -, Varandas começou a dar atenção à "evolução de Rúben Amorim" e perguntou ao diretor desportivo Hugo Viana qual era a melhor forma para falar com o técnico. "Ele começa-se a rir e diz: 'ele tem uma cláusula de 10 milhões'", recordou, então, o presidente.
Frederico Varandas contou a Daniel Oliveira que foi aconselhado pelos colegas de direção a não avançar para essa contratação, tendo em conta o valor da cláusula, mas depois de uma reunião com Rúben Amorim e Hugo Viana, as dúvidas que restavam dissiparam-se.
Por fim, Frederico Varandas contou que enviou uma mensagem a Rúben Amorim quando o negócio foi concluído. "Só quero que saibas que hoje vou dormir mais descansado do que nunca", disse o presidente ao atual treinador dos leões.
Rúben Amorim, recorde-se, está no Sporting desde março de 2020. Conquistou dois campeonatos nacionais, três Taças da Liga e uma Supertaça, tendo contrato válido com o clube até junho de 2026.
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