Vítor Baía enviou, este domingo, um comunicado às redações, no qual negou, de forma perentória, as notícias que alegavam que Jorge Nuno Pinto da Costa teria assumido uma dívida que o próprio teria deixado num cartão de crédito do FC Porto.
"Não deixei qualquer cartão de crédito com passivo, muito menos da absurda quantia de € 50.000,00", assegura, o ex-administrador da SAD azul e branca, acrescentando que o antecessor do atual presidente, André Villas-Boas, também não "assumiu qualquer dívida" sua ou "fez qualquer encontro de contas".
O antigo guarda-redes negou, ainda, a existência de "quaisquer problemas fiscais, muito menos 'vários'": "Nunca o Estado ordenou qualquer penhora a ordenados ou prémios que eu tivesse direito a receber".
"Nunca custeei qualquer festa ou batizado com o cartão do clube, sendo essa alusão, para além de perfeitamente ridícula e infeliz, feita por alguém que não percebe sequer como funciona um cartão bancário, nem a forma como eram atribuídas as despesas de representação aos membros do conselho de administração", referiu.
"A gratificação 'de mais de € 280.000,00' nunca foi arrestada ou penhorada. Pelo contrário, foi recebida por todos os anteriores administradores mas não por mim, pelo que permanece em dívida e terá que me ser paga até ao final do corrente mês de junho, caso contrário será judicialmente cobrada", prosseguiu.
"Nunca declarei qualquer vencimento que não o real, sendo tal alusão, uma vez mais, para além de perfeitamente ridícula, notoriamente infeliz. Para além disso, o saldo do meu cartão sempre foi o mesmo e igual ao dos restantes administradores, não existindo qualquer obrigação assumida ou a assumir pelo clube, já que, por muitas despesas que me pudessem querer imputar, sempre seria credor e não devedor", concluiu.
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