Imane Khelif carimbou, ao início da tarde deste sábado, o apuramento para as meias finais do torneio de pesos meio-médios dos Jogos Olímpicos, que decorrem na capital francesa de Paris, garantindo, desta maneira, pelo menos, a medalha de bronze.
Após deixar para trás a húngara Anna Luca Hamori, ao cabo de três rondas, por decisão unânime, a pugilista argelina falou na zona de entrevistas rápidas da estação televisiva beIN Sports, onde quebrou o silêncio a propósito da polémica em que se tem visto envolvida, ao longo dos últimos dias.
"Esta é uma questão de dignidade e honra para todas as mulheres ou fêmeas. Toda a população árabe conhece-me há anos. Há anos que luto em provas internacionais. Eles [a Federação Internacional de Boxe, IBA] foram injustos, mas Deus está comigo", afirmou.
Imane Khelif, recorde-se, foi desqualificada dos últimos Campeonatos do Mundo da modalidade, em 2023, uma vez que foi reprovada no exame de género a que foi submetida. Na próxima ronda, terá pela frente a tailandesa Janjaem Suwannapheng..
Leia Também: Imane Khelif, a pugilista da polémica, garante medalha olímpica em Paris
