Clos Gómez, o homem responsável pela implementação do VAR no futebol espanhol, concedeu uma extensa entrevista à edição deste domingo do jornal Marca, onde se mostrou francamente satisfeito com aquilo que tem visto, dentro das quatro linhas.
Ainda assim, o dirigente sublinhou que "é possível melhorar", e mostrou-se "aberto a qualquer iniciativa", como é o caso do sistema alternativo que a FIFA começou a testar, no qual, ao invés de todas as jogadas serem analisadas, tal só irá acontecer quando for requisitado por capitães e/ou treinadores.
"A FIFA está a implementar esse tipo de situações. Veremos. Uma das grandes dúvidas e críticas do VAR é o motivo pelo qual se vai ver uma jogada e outra não. Todas as jogadas são verificadas, e nós só chamamos quando existe um erro claro e evidente", começou por afirmar.
"Com o sistema novo, no VAR, desaparece, efetivamente, o ato de chamar ou não o árbitro, uma das ações mais polémicas que existem. Neste caso, seria o capitão, o treinador ou quem for que levantaria uma placa e pediria a revisão, como no ténis", prosseguiu.
"Seriam duas ou três [ações deste género, por jogo]... Vamos ver se funciona e se é bem recebido. Nós adaptamo-nos àquilo que o futebol quiser. Há que testá-lo, e, se funcionar, sigamos em frente", completou Clos Gómez.
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