"Após profunda reflexão (...) cheguei à conclusão de que não deveria pedir um prolongamento do meu mandato" disse Thomas Bach, na 142.ª sessão do COI, em Paris, justificando decisão com a importância de "proteger a credibilidade" do movimento olímpico.
O antigo esgrimista, campeão olímpico por equipas em Montreal1976, lembrou que foi "um dos promotores" dos limites de mandatos no COI, instituição que já viveu vários escândalos ligados à sua governação.
Quando foi eleito, em 2013, Thomas Bach, cujo mandato termina em 2025, assumiu a vontade de renovar o movimento olímpico, nomeadamente fazendo Jogos menos dispendiosos e mais amigos do ambiente.
Em outubro passado, na 141.ª sessão do COI, realizada em Mumbai, na Índia, vários membros do organismo sugeriram uma alteração à Carta Olímpica para que Bach, de 70 anos, pudesse candidatar-se a um mandato extra, proposta com a qual o Comité Olímpico de Portugal disse discordar.
O COI deverá eleger o sucessor de Thomas Bach, cujo mandato termina em junho, entre 18 e 21 de março de 2025, na 143.ª sessão do organismo, em Atenas.