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Sorriso para uns, 'descalabro' para outros. As notas do Famalicão-Benfica

Pelo segundo ano consecutivo, as águias entraram a perder no campeonato.

Sorriso para uns, 'descalabro' para outros. As notas do Famalicão-Benfica
Notícias ao Minuto

06:59 - 12/08/24 por Miguel Simões

Desporto Análise

À semelhança do que aconteceu no arranque da I Liga na temporada passada (derrota por 3-2 frente ao Boavista), o Benfica voltou a 'tropeçar' no início do campeonato português, este domingo, na visita ao reduto do Famalicão (2-0), repetindo inclusive o resultado que, há sensivelmente três meses, permitiu ao Sporting a festa de campeão nacional. 

 

Numa primeira marcada pela nulidade ofensiva dos encarnados, foram os famalicenses a ter motivos para festejar, desde logo com um golo de Sorriso (12'), a aproveitar um passe de Óscar Aranda, para bater Trubin e abrir o ativo, sem mais mexidas ao intervalo.

É inegável o crescimento do Benfica na segunda parte, mas a verdade é que o Famalicão voltou a ser superior e, se é verdade que houve ameaças de empate, também é um facto que os minhotos, ao jogarem 'olhos nos olhos', ameaçaram o segundo golo por várias ocasiões.

Apesar das investidas de Roger Schmidt a partir do banco, seria mesmo a equipa de Armando Evangelista a arrumar a questão em cima do minuto 90, quando Youssouf apareceu na grande área para fazer o 2-0 final, 'matando' qualquer aspiração do emblema da Luz em levar pontos do encontro.

Desta forma, o Benfica - ao contrário dos rivais Sporting e FC Porto - entra com o 'pé esquerdo' na edição 2024/25 da I Liga, enquanto o Famalicão cola-se ao topo logo na jornada inaugural do campeonato.

Vamos então às notas da partida:

Figura

O papel de protagonista principal até começou por estar nas mãos de Sorriso, mas a sua lesão abriu espaço para que outro nome ganhasse mais relevo: o de Zaydou Youssouf. O médio francês 'encheu' as medidas do miolo famalicenses durante todo o encontro, com passes 'rasgados' praticamente sempre eficazes e ainda um golo que sentenciou as dúvidas em cima do minuto 90. Um jogador certamente a ter em atenção durante esta época.

Surpresa

Óscar Aranda nem sempre teve as oportunidades mais regulares na época passada, mas este arranque de topo poderá capitalizar o jogador para outro patamar. Fundamental na hora de vir buscar jogo atrás, o avançado espanhol começou por se destacar com uma assistência (recheada de classe) para o golo inaugural, apontado por Sorriso, para além de outros pormenores técnicos que deixaram os jogadores do Benfica 'às voltas'.

Desilusão

Vangelis Pavlidis prometeu muito na pré-época (com sete golos em seis jogos) e a verdade é que, no arranque dos jogos 'à séria', não correspondeu. O avançado grego falhou várias abordagens ofensivas e ainda foi apanhado em posição irregular por mais que uma ocasião. Fruto de algumas ausências ofensivas, Roger Schmidt optou por manter Pavlidis em campo até ao apito final, mas sem efeitos práticos no resultado.

Treinadores

Armando Evangelista voltou a surpreender Roger Schmidt e até repetiu o resultado alcançado no passado mês de maio, naturalmente com outras nuances, mas sempre a colocar a sua equipa a jogar 'olhos nos olhos' frente a um dos três 'grandes'. Estratégico na hora de fazer substituições, o técnico português soube sempre como manter a coesão da sua equipa no auge e isso ficou traduzido num jogo em que não se limitou apenas a defender a vantagem mínima alcançada.

Roger Schmidt decidiu repetir o mesmo onze inicial que tinha ido a jogo no último particular da pré-época, frente ao Fulham (0-1), mas o primeiro tempo 'espelhou' uma equipa sem ideias e muito limitada nos processos ofensivos. Sem contar com o desequilibrador David Neres (de saída), o treinador alemão deu o 'tudo por tudo' dentro das opções que tinha para tentar o empate, lançando inclusive Ángel Di María para dentro das quatro linhas, mas seria mesmo o Benfica... a sofrer.

Árbitro

Fábio Veríssimo protagonizou uma arbitragem segura e sem casos polémicos. Seguro na hora de apitar e coerente nos cartões amarelos que foi mostrando ao longo da partida, o árbitro de 41 anos terá registado uma das melhores prestações dos últimos tempos.

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