Conselho Geral do Boavista vai analisar condenação de Vítor Murta

O Conselho Geral do Boavista vai analisar na sexta-feira a condenação por alegado assédio sexual do presidente do clube da I Liga de futebol, Vítor Murta, revelou hoje Arnaldo Figueiredo, líder daquele órgão consultivo.

Notícia

© Global Imagens

Lusa
05/09/2024 18:18 ‧ 05/09/2024 por Lusa

Desporto

Vítor Murta

"O Conselho Geral reúne-se sempre que há assuntos de interesse para o clube. As pessoas manifestaram vontade de discutir esse tema, mas não tenho falado com ninguém nem faço a mínima ideia sobre o que pensam. Como o Conselho Geral é um órgão não executivo, qualquer decisão que possa dali sair não passará de uma recomendação", explicou o dirigente, em declarações à agência Lusa.

 

A reunião estava inicialmente agendada para 30 de agosto, mas foi adiada por uma semana e decorrerá na sexta-feira, às 18:30, no salão nobre do Estádio do Bessa, no Porto, tendo como ponto dominante da ordem de trabalhos a discussão sobre as implicações da condenação de Vítor Murta por alegado assédio sexual a uma funcionária da SAD do Boavista.

O dirigente, que atualmente preside apenas ao emblema do Bessa, foi suspenso por seis meses e multado em 2.448 euros pelo Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), devido a "comportamentos discriminatórios", na sequência de um processo disciplinar instaurado em 03 de outubro de 2023, quando ainda liderava a sociedade gestora do futebol profissional 'axadrezado', da qual saiu em maio.

De acordo com o acórdão divulgado pelo órgão disciplinar em 16 de agosto, Vítor Murta "adotou, designadamente por meio de expressões e alusões grosseiras, comportamentos inconvenientes e que importunavam a ofendida, à data dos factos ainda bastante jovem", num caso que remonta ao período entre setembro de 2019 e novembro de 2022.

O regulamento disciplinar da FPF contempla a condenação por ilícitos respeitantes a assédio sexual, ao contrário do da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), esfera sob a qual foram julgadas as infrações cometidas pelo ex-presidente da Boavista SAD ao artigo 137.º, que pune "os dirigentes que tenham comportamentos que atentem contra a dignidade humana, em função da raça, cor, língua, religião, origem étnica, género ou orientação sexual".

Vítor Murta negou as acusações e já recorreu para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAD), enquanto o CD da FPF remeteu a condenação ao Ministério Público (MP) e a administração do 11.º classificado da I Liga, comandada pelo senegalês Fary Faye, repudiou com veemência os factos, prometendo tomar as medidas necessárias.

O dirigente máximo do clube integra por inerência o Conselho Geral do Boavista, do qual também fazem parte, entre outros elementos, o presidente adjunto António Marques, os líderes e 'vices' da Mesa da Assembleia Geral e do Conselho Fiscal ou os presidentes honorários João Mexia Alves e Valentim Loureiro.

Leia Também: Vítor Murta concorda com auditoria forense do Boavista após polémica

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Rede social

Messi deixa Joe Biden 'pendurado' e é obrigado a explicar-se

Inter Miami

Messi deixa Joe Biden 'pendurado' e é obrigado a explicar-se

Liga portuguesa

ClubeJPts
1Sporting1741
2FC Porto1640
3Benfica1738
4Sp. Braga1731
5Santa Clara1630
6Vitória SC1725
7Casa Pia1623
8Moreirense1722
9Famalicão1619
10Rio Ave1619
11Gil Vicente1618
12Estrela1616
13Estoril1615
14AVS1715
15Arouca1715
16C.D. Nacional1613
17Farense1613
18Boavista1712
Liga dos CampeõesLiga EuropaDesporomoção

Sobre rodas

BYD faz história e atinge o que nenhuma marca conseguiu

BYD

BYD faz história e atinge o que nenhuma marca conseguiu

Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas