O último dia dos Jogos Paralímpicos de Paris ficou, este domingo, 'manchado' por uma polémica registada nos instantes finais da maratona feminina, na classe de T12, que custou a medalha de bronze a Elena Congost.
A espanhola foi a terceira a terminar a competição, mas, para lá chegar, teve de ajudar, o guia, que esteve à beira de perder os sentidos. Com muita dificuldades, Mía Carol Bruguera acabou mesmo por cruzar a linha da meta... antes da companheira e já sem a correia na mão, o que vai contra os regulamentos.
Como resultado, minutos depois deste desfecho, a organização fez saber que teria existido uma violação do Artigo 7.9.5, pelo que não teria alternativa a não ser desclassificar a paratleta de 36 anos de idade, para surpresa de todos.
"Cheguei muito bem. Até consegui aguentar o Mía, para que não caísse. Vinha há dois quilómetros a dizer-me 'Não puxes, se não, caio. Não aguento, não chego lá", afirmou a própria, em declarações reproduzidas pelo portal Relevo.
"Eu disse 'Bem, nada disso'. Continuámos a correr e chegámos lá muito bem", acrescentou, antes de conhecer o infeliz desfecho.
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